Conheça 9 indicadores hospitalares que irão melhorar a gestão de sua instituição

Os indicadores hospitalares são ferramentas indispensáveis para uma boa gestão. Podendo ser usados como recursos estratégicos, fazem uso dos dados da instituição para criar estruturas de trabalho.

De modo geral, os indicadores examinam o desempenho do centro clínico, tendo por base sua logística, gastos e modo operacional. Eles apresentam um reflexo real da situação da organização, incluindo métricas parciais e indiretas das situações mais complicadas.

Quando as situações são calculadas sequencialmente e de modo correto, norteiam a criação de um planejamento estratégico eficaz. Ao comparar como diferentes áreas ou pessoas reagem às mesmas situações, é possível estabelecer ações de mudança ou aperfeiçoamento.

Se você quer saber mais sobre o assunto, nós te contamos quais os indicadores que precisam de atenção para alavancar o sucesso de uma instituição de saúde!

Principais indicadores hospitalares

Os indicadores podem ser determinados de acordo com as necessidades específicas de cada instituição. Isso oferece mais vantagens e maior confiabilidade às informações, favorecendo a monitoração de setores, ampliação das qualidades e resolução da falha.

Depois de definir o que será analisado, é preciso decidir se usará um índice, percentual, número absoluto, taxa ou fato. Em seguida, atribui-se a um setor a responsabilidade pela apuração, cálculo e análise dos dados levantados.

O uso desses sinais auxilia a busca por níveis de qualidade elevados, fazendo com que os recursos sejam otimizados. Assim, a instituição se prepara para crescer de forma sustentável.

Os nove principais indicadores hospitalares são:

1. Taxa de ocupação

A taxa de ocupação traça o percentual do total de pacientes atendidos pela quantidade de leitos disponíveis por dia, sempre levando em conta um período pré-determinado.

Para esta conta, são considerados até os leitos de recuperação pós-anestésica, de observação, de berçário e pré-parto. Já os leitos bloqueados, por manutenção ou isolamento por doença, são excluídos.

É possível saber o tipo de leito que é mais usado, qual a faixa etária, sexo e convênio que mais gera demanda. De posse dessas informações o gestor pode reorganizar este recurso.

Se o percentual de ocupação for pequeno, demonstra que a estrutura da instituição vai além da necessária. Entretanto, se costuma passar da capacidade total, é preciso investir em expansão.

2. Intervalo de substituição

O intervalo de substituição corresponde ao tempo médio que o centro cirúrgico fica desocupado. Refere-se, então, ao tempo de ociosidade de um leito.

Para fazer o cálculo, multiplica-se a média de permanência pelo percentual de desocupação e divide-se o resultado pela porcentagem de ocupação.

Um índice alto interfere na assistência dos pacientes que esperam por cirurgias. Além disso, leito vazio não gera receita para a instituição.

3. Tempo médio de permanência

Para calcular o tempo médio de permanência, é preciso considerar o total de pessoas atendidas por dia. Assim, considera-se um intervalo de tempo e divide-se o número de pacientes que passaram pela instituição dentro do período estipulado.

Isso inclui o total de altas, transferências e óbitos, sendo preciso levar em conta o tipo de procedimento, já que o perfil clínico influencia diretamente no tempo de permanência.

4. Indicadores de rentabilidade

Indica o quanto a instituição arrecadou em relação ao montante de recursos investidos. Ou seja, revela o retorno financeiro.

Este cálculo pode ser feito de várias maneiras, como, por exemplo, por procedimento, convênio, especialidade, médico e setor. Para a apuração geral usa-se o Return on Investiment (ROI):

ROI = (GANHO OBTIDO – INVESTIMENTO INICIAL) / INVESTIMENTO INICIAL

Quanto maior a produtividade, maior o aproveitamento dos recursos. Assim, inclui a rentabilidade geral e a eficiência administrativa.

5. Faturamento

O faturamento faz parte da gestão administrativa, determina as contas a pagar e receber e percentual de glosas. É responsável pela avaliação eficaz da capacidade que a instituição tem de faturar sem perdas graves.

O cálculo considera registros de procedimentos em conjunto com um padrão específico, que pode ser um procedimento, especialidade ou convênio. Com isso, descobre-se quais contratos são mais benéficos e devem ser mantidos.

6. Satisfação do paciente

A satisfação dos usuários está diretamente relacionada à humanização do atendimento e pode ser medida por questionários de avaliação. Esse índice revela a qualidade da assistência e influencia diretamente na gestão de pacientes.

Para estabelecer um nível, pode-se criar uma questionamento padrão, como, por exemplo, se o usuário indicaria o serviço. A partir daí, o cálculo é feito pelo número de respostas positivas, dividido pelo total de respostas e multiplicado por cem.

Com o resultado em mãos, o gestor avalia a necessidade de investir ou não no atendimento. Assim, ele pode estabelecer mudanças estruturais ou nas rotinas de trabalho.

7. Avaliação da produtividade clínica

Os indicadores de produtividade clínica estão disponíveis em sistemas de gestão ou em formulários. É papel do gestor avaliar os serviços que dão mais retorno financeiro, considerando procedimentos complexos, cirurgias e consultas especializadas.

Atividades com pouca produtividade devem ser avaliadas; se for viável continuar fornecendo este serviço deve-se buscar mais agilidade e qualidade. O investimento financeiro deve oferecer retornos, mesmo que a longo prazo.

As áreas que já apresentam boa produtividades devem ser consideradas para investimento de mão de obra e novos equipamentos. Para isso, é preciso considerar cenários externos, concorrentes e o engajamento da equipe.

8. Avaliação da produtividade da equipe

Conhecer bem os profissionais envolvidos no trabalho dos centros de saúde é parte fundamental da tomada de decisões. É nesta força de produção que está toda a capacidade de funcionamento da instituição.

É preciso quantificar o número de colaboradores por setor, porcentagem de faltas, afastamentos temporários, rotatividade e folha de pagamento. Outro ponto importante é a avaliação do clima organizacional. Tudo isso reflete diretamente na satisfação da equipe.

Essas informações revelam a necessidade de contratações, remanejamento ou desligamento de funcionários.

9. Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade corresponde ao número de óbitos em um período determinado. Ajuda a determinar as mortes em atos cirúrgicos e por diagnósticos. Com isso é possível estabelecer ações que diminuam o índice.

O papel dos indicadores no planejamento estratégico situacional

Todos os indicadores que foram citados determinam a elaboração do planejamento estratégico hospitalar.O processo é contínuo e precisa de atualizações constantes que objetivem metas em curto, médio e longo prazo.

É por meio destas análises que se tem acesso ao quadro situacional da instituição, sendo possível então tomar decisões que façam a diferença na rotina clínica.

As decisões relevantes são planejadas com calma, dentro de prazos possíveis para alcançar os objetivos da missão organizacional. Isso sem deixar de lado a lucratividade.

Assim, é possível organizar o caixa para investir em tecnologias que automatizem processos, como é o caso dos softwares de saúde. Além disso, comprar maquinários mais modernos e aplicar novos procedimentos se torna viável.

Neste novo contexto, os gestores passam a considerar métricas para estabelecer comportamentos e ações. Com uma base fundamentada em indicadores hospitalares, o sucesso da instituição se torna palpável e considerável.

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Nuria © 2012-2023
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