23 de fevereiro de 2025
TMA, No-Show e Custo por Agendamento: as 3 métricas financeiras hospitalares essenciais para proteger sua receita
3 Métricas Financeiras Hospitalares que o seu DRE está Ignorando
A rotina financeira de um hospital costuma girar em torno de controlar custos de pessoal e garantir que a receita prevista entre no caixa. Nesse foco, muitas vezes passa despercebido o impacto das engrenagens operacionais, especialmente as tarefas repetitivas da recepção e do call center, no Demonstrativo de Resultados (DRE).
Métricas tratadas como “operacionais” precisam, na verdade, estar no radar financeiro. Afinal, parte relevante do custo e da receita é definida ali. Quando observadas pela ótica das métricas financeiras hospitalares, três delas se destacam por moldar o DRE tanto quanto qualquer linha de despesa administrativa: TMA, No-Show e Custo por Agendamento.
A questão, portanto, não é se seu atendimento funciona bem, mas se ele opera como um centro de custo inevitável ou como um centro de receita protegido. E a resposta começa por essas três métricas que raramente chegam à mesa da diretoria financeira.
Vamos descobrir.
Quando o Tempo Médio de Atendimento se transforma em custo operacional
Na visão tradicional, o atendimento telefônico é tratado como um custo fixo inevitável. Salários, encargos, telefonia, supervisão: tudo entra no mesmo bloco de despesa operacional. No entanto, enxergar o call center apenas por esse prisma esconde o real impacto do TMA na estrutura financeira do hospital.
O Tempo Médio de Atendimento determina, de forma direta, o quanto a instituição precisa gastar para sustentar sua capacidade de agendamento. Quanto mais tempo o atendente precisa investir em tarefas manuais, como confirmar dados, ajustar horários, buscar informações em sistemas fragmentados, lidar com cadastros complexos, maior o headcount necessário para suportar a demanda.
É nesse ponto que o TMA deixa de ser apenas uma métrica operacional. Ele se torna um índice que revela o custo TMA, um componente real do custo operacional de atendimento. A história nos mostra que processos de agendamento baseados em atividades manuais aumentam o tempo por chamada, reduzem a produtividade e ampliam o custo por transação. E você sabe que esse custo se acumula mês após mês.
Ao observar o TMA sob a ótica financeira e não apenas operacional, fica evidente que ele funciona como um multiplicador de despesa. Automatizar etapas de agendamento e cadastro não é uma “modernização da operação”: é uma estratégia direta de redução de custos hospitalares.
Um TMA alto é o principal dreno do seu Custo Operacional de atendimento. Você sabe quanto ele custa em reais? Use nossa Calculadora de Custo de TMA e descubra o valor exato.
A diferença entre uma cadeira vazia e a receita que não entra
Durante muito tempo, o no-show foi tratado como um problema de agenda. Algo que impactava a produtividade, mas não necessariamente o financeiro. Porém, essa leitura ignora o que realmente acontece: quando um paciente não comparece, o hospital incorre no custo, mas não captura a receita.
Diversos estudos de gestão em saúde mostram que o absenteísmo afeta diretamente a sustentabilidade financeira, sendo associado à baixa taxa de ocupação, desperdício de recursos e ociosidade de equipes e equipamentos. Ou seja, cada consulta perdida não é apenas uma lacuna na agenda: é um impacto direto de perda de receita saúde.
O custo do no-show cresce silenciosamente porque, ao contrário de uma queda na demanda, ele não reduz despesa operacional. Médicos, salas, equipamentos, energia, equipe de apoio: tudo continua sendo utilizado ou reservado, mesmo que a consulta não aconteça. Essa combinação entre custo mantido + receita perdida é o pior cenário possível para qualquer centro de resultado hospitalar.
Ao observar o no-show pela ótica financeira, fica claro que muitas instituições convivem com uma perda anual significativa que poderia ser mitigada com rotinas simples, como lembretes automatizados, confirmação ativa e reengajamento digital. Essas soluções não são ferramentas de comunicação: são estratégias de proteção de receita.
Custo por Agendamento: o indicador financeiro esquecido
É muito comum que o custo de aquisição de um paciente seja analisado pela lente tradicional do marketing. Entretanto, quando o financeiro observa apenas campanhas e investimento em mídia, deixa de enxergar uma parte crítica da equação: o custo operacional necessário para transformar demanda em agendamento.
É aqui que surge um indicador frequentemente ignorado, mas decisivo para quem acompanha o DRE com rigor.

Por que o custo por agendamento é mais complexo do que parece
O processo de agendamento envolve mais do que simplesmente atender um telefonema. Ele depende de etapas que, somadas, revelam um custo real por transação. Entre elas:
Tempo de atendimento necessário para localizar horários, validar informações e finalizar a marcação
Retrabalhos, como ajustes, confirmações manuais, remarcações e falhas de comunicação;
Estrutura de call center, incluindo salários, encargos, supervisão, telefonia e treinamentos recorrentes;
Volume de chamadas gerado por processos fragmentados, que força o aumento de headcount;
Dependência total do horário comercial, que limita a entrada de pacientes sem aumentar o investimento.
Esse conjunto de custos cria o verdadeiro custo por agendamento paciente, que costuma ser muito mais alto do que o observado no relatório de marketing.
Quando o operacional redefine o ROI
Aqui está o ponto central: enquanto o agendamento manual depende de tempo humano, o digital opera com custo marginal quase zero. Ele reduz o peso do atendimento telefônico, otimiza o uso da equipe e melhora a eficiência do investimento em marketing.
Isso não significa apenas ganho operacional. Significa impacto financeiro direto: menos custo absorvido pelo atendimento e maior captura de receita, compondo um ciclo virtuoso de ROI em saúde e redução de custos hospitalares.
Ao enxergar o agendamento por esse prisma, fica evidente que digitalizar o processo não é apenas modernizar a experiência do paciente. É também recalibrar um dos indicadores mais subestimados do setor: o custo real da conversão.
Por que essas métricas financeiras hospitalares precisam entrar na sua análise estratégica
Ao analisar TMA, No-Show e Custo por Agendamento de forma integrada, fica evidente que essas métricas nunca deveriam ser restritas às áreas de atendimento. Elas são indicadores financeiros que moldam o DRE, influenciando tanto a despesa operacional quanto a receita.
Por isso, otimizar o processo de agendamentos automatizando, reduzindo etapas manuais, simplificando jornadas, não é um movimento de modernização tecnológica. É uma ação direta de proteção de receita e de redução de custos hospitalares. E, acima de tudo, é o primeiro passo para profissionalizar a gestão financeira da jornada do paciente.
Para fazer isso com precisão, medir é indispensável. Começar pelo TMA é o caminho mais rápido para descobrir quanto a operação de atendimento realmente custa e, principalmente, quanto poderia custar se fosse mais eficiente.
Você se surpreendeu com o custo real do seu TMA? Para ajudar gestores financeiros a colocar um valor exato nesse gargalo, criamos a Calculadora de ROI.

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