A importância da proteção de dados sensíveis no setor da saúde

Se existe algo que deixa qualquer usuário on-line com medo, é o vazamento de dados. Por isso, entenda agora a importância da proteção de dados sensíveis no setor da saúde!

Uma pesquisa realizada pela Surfshark, empresa de privacidade e segurança online, chegou à conclusão que o Brasil é o sexto país em que os usuários da internet mais sofrem com vazamento de dados.  

Em consequência disso, é crescente a preocupação quando falamos do setor da saúde, este que necessita à todo instante de dados de pacientes, por exemplo, para dar andamento em um atendimento ou até mesmo fazer uma análise de um exame.

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que entrou em vigor em setembro de 2020, veio para trazer mais segurança para as pessoas, e com o setor da saúde não seria diferente, já que as informações de um paciente são mais que sigilosas. 

O principal objetivo desta lei é acabar com a comercialização de dados sem o consentimento do usuário. 

De acordo com dados da ANS (Agência Nacional da Saúde Suplementar), até junho de 2022, o Brasil tinha mais de 49 milhões de pessoas com convênios médicos, ou seja, com toda essa quantidade de dados armazenados, caso ocorresse um vazamento, haveria um grande prejuízo. 

Dessa forma, se torna mais que urgente a prevenção das instituições de saúde contra o vazamento de dados, e a adaptação para oferecer toda proteção que for necessária.  

O que são dados sensíveis na LGPD?

Dados pessoais são as informações que fazem com que uma pessoa seja identificada, como:

  • Informações relacionadas a uma pessoa identificada ou identificável.
  • Exemplos incluem nome, endereço, número de telefone, endereço de e-mail, etc.
  • Regulamentados pela LGPD e requerem proteção adequada.

Já os dados sensíveis são uma informação mais profunda que pode trazer algum risco ao seu titular em caso de vazamento ou uso indevido. Inclusive, é previsto em lei com penalidade para quem vazar este tipo de informação. Confira:

  • Informações que podem gerar discriminação ou preconceito.
  • Exemplos incluem origem racial ou étnica, convicções religiosas, dados de saúde, dados genéticos, etc.
  • Merecem uma proteção ainda mais rigorosa devido ao seu potencial de causar danos ou discriminação.
  • Regulamentados pela LGPD com restrições adicionais ao seu tratamento e exigências de segurança mais robustas.

Como funciona a proteção de dados no setor da saúde:

A maioria dos dados coletados no setor da saúde são sensíveis, uma vez que todo diagnóstico médico, por exemplo, está dentro da ficha de um paciente, seja de um hospital ou de um laboratório. 

Por isso, desde a criação da LGPD , as clínicas médicas, hospitais, consultórios e todos os estabelecimentos ligados a este segmento tiveram que aumentar a proteção de dados para evitar que aconteça qualquer tipo de vazamento. 

E para se adaptar às regras, é necessário contratar especialistas em TI, e profissionais, capacitados para atender todas as demandas exigidas pela lei, já que a multa pode chegar a R$ 50 milhões. 

Alguns cuidados também são importantes para aumentar a proteção de dados no setor da saúde, como:

  • Evite o armazenamento de dados pessoais e sigilosos em formato físico (agenda ou arquivos de papéis);
  • Opte por informatizar o máximo possível dos dados dos pacientes para garantir uma segurança, através de tecnologia, para as informações; 
  • Sempre deixe claro para o paciente de quais dados será feita a coleta , trazendo mais segurança; 
  • Faça treinamentos com a equipe, e conscientize os seus responsáveis da importância de praticar a proteção dos dados;
  • Crie procedimentos e políticas destinadas exclusivamente ao cumprimento de todas as regras da LGPD. 

A mesma regra também vale para atendimentos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Setor que, similarmente, precisa ter ainda mais cuidado devido à grande demanda de atendimento.

Também existe proteção de dados em outros países!

A LGPD do Brasil teve como inspiração a General Data Protection Regulation (GDPR), cuja teve a aprovação do parlamento europeu em 2016.

Sendo válida para a maioria dos países que fazem parte da União Europeia, ela possui aplicação em todas as empresas de atuação nacional. 

Os Estados Unidos também usaram a GDPR para criar suas regras, que leva o nome de Lei de Privacidade dos Consumidores da Califórnia (CCPA).

Por isso, é preciso ser cuidadoso no momento de fornecer os seus dados. Tenha certeza que é uma empresa de confiança!

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Nuria © 2012-2023
Feito com ❤️ em Belo Horizonte

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