O Big Data e o seu uso na saúde

O O uso do big data tem crescido em todas as áreas da ciência nos últimos anos.

Os dispositivos móveis e as informações produzidas por eles estão remodelando radicalmente o mundo, proporcionando a todos os cidadãos inúmeras novas maneiras de fazer qualquer coisa, desde se conectar com amigos nas redes sociais a tirar fotos com seus celulares.

Diariamente, usuários no mundo inteiro geram cerca de 2.5 quintilhões de bytes de informação, e isto provavelmente só continuará a crescer, com cada vez mais pessoas online e com o aumento absurdo da quantidade de aparelhos conectados à Internet.

E é claro que tanta novidade tecnológica tem seu impacto na área da saúde. Sendo hoje um  meio de auxiliar nas tomadas de decisões, principalmente as mais estratégicas. Mas antes de entrarmos nessa questão, precisamos explicar o que é, de fato a Big Data.

O que é o Big Data?

Big Data é o termo que representa algumas ferramentas para apoio a gestão de grande volume de dados, sejam eles estruturados ou não estruturados, que impactam os negócios no dia a dia.

Porém, no Big Data o mais importante é o que as empresas fazem com os dados, e não a quantidade deles.

 Big Data na área da saúde

No mundo atual, vivemos cada vez mais conectados à internet e estamos sempre gerando dados que se dispersam em uma velocidade gigantesca por toda a rede.

A Big Data é um dos campos onde o impacto da pesquisa, tratamento e análise de dados é maior. Na área da saúde, ela vai desde a prevenção e o diagnóstico até à investigação clínica e farmacêutica.

As instituições estão aderindo cada vez mais às plataformas analíticas para gerenciar desde custos operacionais, dados clínicos, de exames (muitos em laudos em texto), de tratamento, de medicamentos até prejuízos gerados pelos seguros.

Há uma significativa redução de custos com as técnicas baseadas no big data, e engana-se quem pensa que é apenas nas áreas de alto nível que isto acontece. O principal de tudo é

possuir inteligência para extrair informações significativas dos dados armazenados no big data.

Porque possui apenas um bando de dados, não significa que isso será útil. Por isso, é necessário alguém que extraia e análise esses dados.

Após isso, é necessário decidir quais serão as ferramentas certas e apropriadas para que os dados possam ser utilizados e se transformem em informação útil.

Há uma grande transformação na saúde baseada no fenômeno da big data, com o aumento acelerado do número e diversidade de dados digitalizados que circulam, são tratados, analisados e utilizados à escala global.

A área da saúde tem registrado uma explosão de dados vindos das mais diferentes origens, entre elas: registros médicos eletrônicos, smartphones que monitoram as atividades dos pacientes, alertas em tempo real, armazenamento eletrônicos de resultados de exames e dados do paciente, dados genéticos que impulsionam a medicina personalizada, e prontuários eletrônicos do paciente.

Porém, hoje existem três áreas mais favoráveis para o uso de big data em saúde: medicina de precisão,  prontuários eletrônicos do paciente, e a “internet das coisas”.

Além disso, ao observar os avanços da ciência nos últimos anos, encontramos fortes indícios de que a próxima grande fronteira da epidemiologia será a análise de grandes bancos de dados (o big data).

Um estudo da IBM estima que em 2020, o setor de saúde irá gerar em todo o mundo 25 mil petabytes de informação, mais de 5000% acima dos que nos oito anos anteriores.

Só por curiosidade, um microcomputador no mercado vem hoje com cerca de 1 terabyte. Um petabyte equivale a 1000 terabyte. Ou seja, é informação que não acaba.

 As vantagens do Big Data no setor de saúde

Algumas das principais vantagens do uso de tecnologias da big data na saúde são a possibilidade de identificar as necessidades de pacientes, a prescrição eletrônica de relatórios clínicos, medir o desempenho e gerenciar o tratamento de pacientes e o uso de dados como auxiliadores na tomada de decisão da equipe médica e assistencial.

Ainda se tornam possíveis a melhoria na qualidade da prestação de cuidados, redução de custos, possibilidade de diagnosticar as doenças em estágios iniciais, tratamento personalizado e poder conduzir doenças crônicas de forma dinâmica e eficiente

Como fazer uso do Big Data na saúde

Utilizar o Big Data em saúde requer um conjunto de algumas habilidades específicas.

O primeiro deles é a segurança. A privacidade e a segurança da informação são fatores ainda mais delicados quando se trata de registros médicos sobre os pacientes.

Depois, deve-se atentar à estrutura. Dados não estruturados, como imagens ou as anotações de médicos feitas à mão não são compatíveis com a estrutura tradicional de tabelas e colunas de bancos de dados relacionais.

Por fim, é importante lembrar que Big Data é um dado bruto. Frisando o que já foi dito, o maior desafio está em transformar e analisar estes dados o mais próximo possível do tempo real, para conseguir soluções repentinas e úteis que podem levar a uma decisão precavida no ponto de atendimento.

Como o big data pode ser usado pelas organizações que atuam no mercado da saúde

Por que é importante?

Como dito anteriormente, a importância da big data não está na quantidade de dados que sua instituição possui, mas em como eles são geridos e usados de maneira que se possa trazer alguma vantagem para a organização.

Você pode analisar os dados de qualquer origem para encontrar respostas que permitam gerar redução de custos, redução de tempo, desenvolvimento de novos produtos e propostas otimizadas e decisões mais assertivas, com uma menor probabilidade de erro.

Quando o big data é combinada com a alta potência de análise, podem ser realizadas tarefas relacionadas a negócios, como por exemplo determinar a causa raiz de falhas, problemas e defeitos em tempo quase real e detectar comportamentos fraudulentos antes que os mesmos cheguem a afetar sua organização.

 Conclusão

Quando se trata de cuidados com a saúde, sabemos que tudo deve ser feito rapidamente, com precisão e em alguns casos, com suficiente transparência para satisfazer as regulamentações minuciosas deste segmento.

Portanto, quando grandes quantidades de dados são conduzidas de forma eficaz, os prestadores de cuidados com a saúde podem ter alguns esclarecimentos que melhoram o atendimento do paciente.

Quero conhecer

O assunto ainda é um tema que gera certo receio no Brasil. Sendo que, em países como os Estados Unidos seu uso já é mais comum e possuem profissionais que trabalham para analisar essas informações.

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Nuria © 2012-2023
Feito com ❤️ em Belo Horizonte

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