Nas últimas semanas, o mundo inteiro tem agido em prol de um mesmo objetivo: conter a propagação do novo coronavírus, identificado no início de janeiro pelas autoridades internacionais de saúde. No Brasil, os trabalhos de prevenção seguem a todo vapor.
Até o momento, de acordo com informações do Ministério da Saúde, são mais de 2.433 pessoas infectadas por aqui (no final de semana, estávamos na casa dos 1.100), além de 57 mortos. Diferente de países como a Itália, que vivem situações mais alarmantes, a taxa nacional de letalidade tem sido de 1,6% — algo que pode variar.
Mesmo com os números baixos, o avanço rápido da pandemia no país tem provocado grandes mudanças em larga escala. Há algumas semanas, por exemplo, o isolamento social já tem feito parte da realidade de grande parte da população. Por recomendação do governo, escolas e universidades estão optando pelo ensino via Internet. Shoppings e demais centros comerciais suspenderam suas atividades, alguns sem previsão de voltar.
Enquanto muitos param, dentro das unidades de saúde, o ritmo se encontra frenético. Em meio ao aumento da demanda do atendimento, várias unidades chamam atenção para a falta de equipamentos de proteção individual e medicamentos, o que torna tudo pior. Isso sem contar o fim dos testes para o diagnóstico da doença em algumas regiões.
Pois saiba que, nessas horas, contar com serviços e recursos à distância não é regalia, mas uma questão de necessidade. Isso porque, além de desafogar o próprio time e ganhar tempo, sua instituição ainda reforça a importância do paciente se manter isolado.
Aliás, foi pensando nisso que, dessa vez, compartilhamos com você algumas formas de interagir com o público hospitalar de maneira prática e remota — durante a pandemia do coronavírus e, porque não, depois dela. Confira!
Como oferecer serviços à distância em tempos de coronavírus?
Atendendo via Telemedicina
Essa não é a primeira vez que falamos dos benefícios da telemedicina por aqui. No entanto, é a primeira desde que a prática foi nacionalmente liberada pelo Ministério da Saúde, que prevê seu uso para atendimentos durante a pandemia de Covid-19.
Antes de explorar suas vantagens, vale ressaltar que, de agora em diante, processos como consulta, monitoramento, diagnóstico e atendimento pré-clínico poderão ser feitos à distância por parte das unidades de saúde.
Outro grande avanço é que, além dos serviços acima, os médicos vão conseguir emitir receitas médicas e atestados também pela Internet. A regra vale tanto para instituições da rede pública quanto suplementar/privada, mas só enquanto estivermos em posição de combate ao coronavírus.
Nesse momento, os benefícios das consultas online parecem óbvios — e isso é muito bom! Além da praticidade e aumento dos atendimentos, o novo modelo traz consigo a vantagem do isolamento social e evita a superlotação das salas de espera durante a temporada de caos.
Tudo fica ainda melhor quando integrado a outros softwares que cooperam para interações à distância, como uma plataforma de marcações online, confirmação e cancelamento remoto de procedimentos ou validadores automáticos da elegibilidade do paciente.
Resta saber se esse período de testes será suficiente para prosseguirmos com os telesserviços após o surto do vírus, algo que vai exigir muito mais regulamentação por parte de seus órgãos fiscalizadores.
Orientando os pacientes via SMS e e-mail
Quando falamos de coronavírus e serviços à distância, não estamos dizendo que tudo se restringe à teleconsulta. Afinal, hoje, são diversas as organizações médicas que apostam nas plataformas de mensagens para dar informações de qualidade aos pacientes, por exemplo.
Isso porque, na Saúde, informações verdadeiras realmente salvam vidas. Por outro lado, a quantidade de textos e imagens fake em canais como o Whatsapp e SMS tem sido absurda. Não é difícil encontrar postagens comunicando o fechamento de hospitais que, adivinhe… ainda estão funcionando normalmente.
Foi pensando nisso que, na semana passada, nós da CM decidimos disponibilizar nossa ferramenta de Confirmação de Presença Automatizada com uma nova finalidade: para que unidades de saúde disparem SMS e e-mails para toda a base de pacientes. Assim, dá para informar todo mundo sobre as últimas notícias sobre o vírus, alterações nos horários de funcionamento, novos fluxos de atendimento e tudo o que desejarem.
Sabe qual a melhor parte? É que tudo sai a preço de custo. Vem saber mais sobre a ferramenta! Será um prazer entender como podemos te ajudar nesse período tão turbulento.
Investindo nos aplicativos de saúde
Na corrida para combater a atual pandemia, algumas entidades têm visto potencial nos aplicativos para smartphones. Só para se ter uma ideia, o app Coronavírus SUS, desenvolvido pelo Ministério da Saúde há umas semanas, já conta com mais de 3,3 milhões de usuários. A ideia, de forma geral, é fornecer um tira-dúvidas acerca dos sintomas e formas de prevenção da doença.
De forma similar, diversas empresas estão trabalhando em aplicativos para ajudar a minimizar as consequências da Covid-19, bem como aliviar a rotina dentro das instituições do ramo. Esse é o caso do Symptomate, por exemplo. Por meio de um questionário, o verificador de sintomas (validado por médicos!) sugere possíveis diagnósticos e ainda indica que ações tomar a partir daí.
A ideia é boa e pode te inspirar não só a buscar parcerias com ferramentas do tipo, mas desenvolver interfaces próprias — e simples — para interagir com o seu público.
Aliás, falando de iniciativas inspiradoras, você sabia que, há alguns anos, o Hospital Albert Einstein criou um aplicativo exclusivo para orientar pacientes diabéticos? Na plataforma, era possível ser atendido à distância e monitor dados como glicemia e insulina.
Se houver infraestrutura para isso, por que não investir em algo do tipo, mas voltado para o novo coronavírus? Temos certeza de que seria algo importante não só para a sua instituição, mas todo o setor nacional de saúde. O país certamente agradece.
E então, o texto acima te ajudou de alguma forma? Esperamos que sim! Pois saiba que há diversos outros conteúdos como ele em nosso blog, que você acessa aqui.
