Novas tecnologias para hospitais: o que vem por aí

Quer algo mais atual, hoje, que falar sobre as novas tecnologias para hospitais? Afinal, da telemedicina aos agendamentos online, o tema parece ganhar novas proporções diariamente. Não à toa, eventos dedicados a ele, como o Healthcare Innovation Show, crescem cada vez mais — amplitude que reflete o interesse dos gestores de saúde em apostar no high tech como diferencial.

E este não é um interesse sem motivo. Isso porque é nítido que o setor tem passado por grandes mudanças, todas relacionadas a novas formas de gestão e à evolução do paciente (agora apelidado de 2.0).

Impaciente, prático e ávido por aquilo que facilite seu atendimento, o novo perfil parece ditar uma tendência que privilegia tudo o que otimiza sua jornada nos hospitais. Nada mais justo que ela venha na forma de funcionalidades como o armazenamento na nuvem ou novos sistemas de arquivamento de imagem. Mas, além dessas, o que mais espera o setor de saúde em termos de tecnologia nos próximos anos?

Inovações em tecnologia hospitalar: O que podemos esperar daqui para frente

Mais dispositivos móveis

Entre as tecnologias contemporâneas, talvez os dispositivos móveis sejam a menor novidade para o setor. Quando dizemos isso, estamos levando em conta que a facilidade de acesso aos tablets e celulares veio para ficar há tempos… o que torna natural o uso destes por parte dos hospitais. A um palmo de distância, realizar avaliações ou prescrever medicamentos fica muito mais fácil!

A otimização do tempo, aliada a mais produtividade, é a grande chave do investimento em dispositivos móveis. Além disso, outra grande vantagem é a desburocratização de atividades simples, como alterar um prontuário eletrônico, conferir o histórico do paciente e ver como ele está.

Aliás, você sabia que uma pesquisa recente da global Zebra revelou que, em 2022, 100% dos médicos utilizarão dispositivos móveis diariamente? O mesmo também acontecerá com as enfermeiras emergenciais. Portanto, pelo visto, ninguém fugirá da tendência!

Kinect e seu novo uso

Temos aqui o exemplo de uma ferramenta de outras áreas assimilada pela saúde, já que o controle de games foi inicialmente desenvolvido pela Microsoft para o Xbox. No entanto, de lá para cá, a tecnologia foi incorporada às salas de cirurgia, fazendo com que médicos visualizem e ampliem imagens e vídeos durante os procedimentos — tudo por meio de gestos.

Aqui no Brasil, temos um ótimo exemplo: o Hospital Evangélico de Londrina, que apostou na solução logo em 2012 (algo muito à frente do tempo!). Na época, com pouco investimento e esforço do time médico, o hospital trabalhou no desenvolvimento do software próprio, acoplando o Kinect em um computador. Desde então, além de evitarem o manuseio de materiais impressos e possíveis contaminações, os profissionais reduziram o tempo de operação em 12%.

Já no Canadá, é o Hospital Sunnybrook que se destaca por fazer da ferramenta um instrumento de trabalho. Como consequência, seus médicos também não precisam pedir aos enfermeiros que peguem determinados laudos, já que são acessados gestualmente. Ou seja, tudo esterilizado. Cirurgiões e pacientes agradecem.

O boom dos Wereables

A recente assimilação dos wereables é outro fenômeno típico do momento atual. Também chamados de tecnologias vestíveis, eles permitem o monitoramento contínuo de sinais vitais do pacientes, como a pressão sanguínea e a temperatura. Entre seus exemplos, estão os relógios de pulso, braceletes, pulseiras e faixas abdominais, todos inteligentes.

Há quem diga que a grande mudança no setor de saúde virá deles. A afirmação pode parecer irreal, mas só até nos lembrarmos de que, em 2017, a Apple vendeu mais Apple Watches que toda a indústria de relógios da Suíça. Ou o estudo da Statista, que projetou um crescimento do número de wereables utilizados de 325 milhões (em 2016) para cerca de 830 milhõs. Surreal, não é mesmo?

A revolução das impressões 3D

Você já ouviu falar nas impressoras 3D? De forma geral, são dispositivos que imprimem objetos tridimensionais, camada por camada, materializando informações digitais complexas. Pensando no seu uso na saúde, é possível criar desde próteses e órteses até estruturas como uma cartilagem. Braços robóticos, talas e ossos para transplante também são outros exemplos de sua funcionalidade.

Até o momento, duas aplicações causaram curiosidade a nível mundial. A primeira delas foi a criação de uma malha de titânio similar a um crânio, implantada em um paciente chinês que quebrou parte do órgão em 2014. Quanto à segunda, em maio deste ano, uma equipe médica de Israel apresentou o protótipo de um coração humano totalmente impresso. Além de contar com vasos sanguíneos e tecidos humanos, ele chega a bater!

Vale lembrar que, no Brasil, esse tipo de transplante ainda não está regulamentado e é preciso uma autorização especial para fazer experimentos. Entretanto, as impressoras 3D já são usadas para planejar e treinar cirurgias, como o portal da Hospitalar chama atenção.

E então, você já conhecia alguma dessas tecnologias? Quais delas são novidade para você? Conte para a gente nos comentários! Vamos adorar saber. ebook paciente 2.0

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Nuria © 2012-2023
Feito com ❤️ em Belo Horizonte

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